Uma pesquisa que analisou dados de diversos países, inclusive o Brasil, constatou que o sedentarismo ameaça formar a primeira geração de jovens que pode viver menos que seus pais. O estudo concluiu que, se mantido o ritmo atual, em 2030 a inatividade física pode abreviar em até cinco anos a expectativa de vida.
“Fatores como nutrição foram analisadas, mas o sedentarismo tem papel central especialmente em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. As dez doenças que mais matam nos 50 países mais ricos do mundo estão relacionadas à falta de atividade física”, comenta Lisa MacCallum Carter, uma das pesquisadoras.
Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) aponta que 49% dos brasileiros são sedentários e 64% está com excesso de peso. “O obeso que faz atividade física diminui o risco. E quem sai da situação de sedentário para pouco ativo reduz em 66% o risco cardiovascular. Em contrapartida os obesos têm fortes fatores de riscos mórbidos. Ou seja, têm grande chances de morrer cedo”, afirma o médico José Ricardo Dias.
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