Uma pesquisa realizada na Europa revelou que as taxas de morte entre jovens chegam a ser 200 vezes menores que em gerações passadas. O estudo mostra que a capacidade humana de prolongar a vida não tem precedentes e analisa que a queda nos índices de mortalidade não vem de alterações genéticas, mas de condições ambientais, como o acesso a alimentos e remédios. As reduções mais significativas foram em apenas 80 anos, o que significa quatro gerações.
“Na pesquisa foram utilizados dados dos anos de 1950 a 2010 sobre a probabilidade de indivíduos morrerem na Suécia, na França e no Japão. Comparando com as mortes de antigos caçadores e coletores de alimentos foi constatado que antigamente, pessoas com 30 anos tinham a mesma probabilidade de morrer que um japonês hoje aos 72 anos”, comenta o cientista Oskar Burger, um dos responsáveis pela pesquisa.
Participaram do estudo, cientistas do Instituto Max Planck de Pesquisa Demográfica, na Alemanha; do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Sul da Dinamarca, em Odense; e do Instituto de Pesquisa Populacional da Universidade Duke, em Durham, no Reino Unido.
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